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Dez momentos da balada que a gente preferiria ter pulado

Luiza Sahd

Colaboração para o Urban Taste

04/10/2018 04h00

A gente passa a semana inteira esperando para dar aquele grito de "sextou" preso na garganta. Muita euforia, muita alegria, muita baguncinha… Mas aí chega a hora da balada e, com ela, o momento em que nos perguntamos se temos idade, dinheiro, condições físicas ou psicológicas para realmente estar ali.

Aconteça o que acontecer, a gente respira fundo e, na segunda-feira seguinte, já está morrendo de saudades de passar por estes 10 apertos clássicos da balada.

Fila na porta

Não existe nada mais anos 2000 do que fila em porta de balada para fazer parecer que o local está bombando e, no entanto, a gente segue se sujeitando à clássica humilhação da fila na porta porque "já estamos aqui mesmo".

Escadas inadequadas

Para quem já tomou umas a mais, é perigoso. Para quem não tomou, continua sendo um porre. No fim das contas, certo mesmo era a escada em balada ser proibida. Atire a primeira pedra o ébrio que nunca caiu nos degraus (se você não lembra de ter passado por isso, talvez seja porque estava doido demais para lembrar de qualquer coisa).

A dolorosa

Ôh, meu consagrado! Por mais média que você faça com o garçom, quase ninguém escapa das famigeradas contas do bar com umas cervejas a mais -- e ninguém sóbrio na mesa para conferir a quantidade de pedidos. O jeito é sentar, sorrir e o prejuízo dividir.

Beleza solúvel

Uma das partes mais interessantes da balada é esse ritual de se arrumar, perfumar, maquiar, mudar de roupa sete vezes para, depois do terceiro copo, já estar com a aparência mais surrada do que o pessoal lá do "Mad Max". Nessas horas, o jeito é apostar na beleza que vem de dentro ou -- por que não? -- desencanar de beleza como um todo.

Batismo acidental

Um dos motivos porque nunca mantemos a plenitude com a qual chegamos na balada é o clássico banho de cerveja do vizinho de pista empolgado. Não adianta se esconder, tomar cuidado, evitar pular. O banho de cerveja vai te encontrar onde quer que você se meta.

Karaokê: amor e ódio

Karaokê é bom demais, mas quem aguenta aquela mesa insuportável que só canta música triste ou caída ou que já deu ou tudo isso simultaneamente? Coincidentemente, o pessoal da playlist insuportável é sempre o último a sair do recinto, junto com a sua turma.

"Meu amigo quer te beijar"

Os anos passam, as modas mudam, mudam os traços do nosso rosto, mas se tem uma coisa que não muda é a seguinte: sempre cai contigo a pessoa que tem o pior xaveco de todas as galáxias. Pior do que isso, só não ser notado por ninguém -- o que também pode acontecer com certa frequência, mas morre aqui o assunto.

Vamos marcar?

Encontro com semi-conhecidos é sempre desesperador, mas na balada, é pior. Com muito pouco assunto em comum e menos discernimento do que o normal, acabamos criando intimidade com gente que não gostaríamos. De repente, confirmamos presença no churrasco do dia seguinte porque levamos a sério o "mas vamos marcar mesmo" e quando o dia seguinte chega, a ressaca moral passa a fatura.

Embriaguez e celular

Se tem algo mais triste do que mandar aquele “oi sumido” para quem não merece é descobrir, no dia seguinte, morrendo de sede e dor de cabeça que -- SURPRESA! -- você foi ignorado novamente. Meus parabéns.

As fotos da festa ficaram ótimas!

A gente dorme e acorda mexendo em smartphone. Na balada, não poderia ser diferente. É claro que a galera quer tirar mil fotos, é claro que você tenta sair bem nelas e é claro que você sai parecendo um filhote-de-cruz-credo em todas, para a apreciação geral nas redes sociais. Momentos para guardar no coração e, quem sabe, tentar evitar baladas até o próximo "sextou".

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