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Dez tipos de "crushes" urbanos e como conquistar cada um deles

Luiza Sahd

Colaboração para o Urban Taste

12/09/2018 04h00

A vida em uma cidade grande pode ser emocionante do ponto de vista cultural e meio entediante se você não encontrar boas companhias para vivê-la como gostaria. Se você está solteiro, na pista, mas não tem bola de cristal para saber se os paqueras cabem nos seus sonhos, deixamos aqui dez belíssimos spoilers do que esperar das figuras clássicas das grandes metrópoles e como se divertir com cada uma.

O alternativo

De alternativo, em uma cidade como São Paulo, por exemplo, esse crush não tem quase nada. O grande diferencial desta figura é que ele vai ser meio anti mainstream. Assim sendo, se você curte mesmo é assistir a uma boa novelinha, filmes blockbusters, jantar no Outback ou qualquer outra atividade apreciada pela maioria das pessoas, corre o risco de ser criticado por ele.

Para conquistar: proponha rolês com pegada mais artística, tipo exposições e mostras de cinema.

O playboy

Arquirrival do alternativo, o playboy (também conhecido popularmente como coxinha) curte mesmo é conforto, não importa o tipo de programa que vocês vão combinar. Se for restaurante, prepare-se para um jantar de rei -- e, eventualmente, para rachar uma conta bem cara. Se for viagem, é bobagem propor ficar em hostel ou qualquer destino que não tenha fama de topzeira.

Como conquistar: comece com um look elegante e, o resto, vocês vão vendo com um bom espumante em mãos.

O crossfiteiro

Beleza não enche mesa? Depende. Para quem procura corpos atléticos e se amarra numa maratona, este tipo urbano é um prato cheio. O crossfiteiro dificilmente vai te deixar na mão por falta de pique, mas se você não é lá muito padrãozinho, pode ser que ele não fique muito contente. Em geral, a gente cobra o que acha importante para si, né não?

Como conquistar: pode até ser que ele se amarre na tradicional cervejinha em boteco, mas ele vai te amar mesmo se for convidado para passeios ao ar livre com um quê de aventura.

O mano (ou a mina)

Esse crush é politizado e provavelmente vai se preocupar mais com o que você pensa e quer da vida do que com o que você aparenta ser. Por um lado, manos e minas não costumam ter preconceitos bobos. Por outro, pode ser que ele revele os seus.

Como conquistar: seja você mesmo, só não vale ser fútil.

O roqueiro

Pode parecer meio casca grossa olhando de fora, mas o roqueiro é, no fundo, alguém que curte letra de fossa com um metal pesado para disfarçar amabilidade. Ele pode até fazer a linha extrovertido, mas a atitude rock costuma pedir um pouco de antipatia. Com paciência, pode ser que você encontre um bom coração por trás da rebeldia.

Como conquistar: não conte a ele, no primeiro encontro, que você ama dançar axé em festas.

O skatista

Ele fica em uma bifurcação entre todas as figuras supracitadas. O que o skatista gosta, mesmo, é de curtir a cidade e se curtir. Se ele curtir você, prepare-se para um pouco de aventura e perrengues -- que quem sai surfando num pedaço de tábua com rodas no meio de avenidas movimentadas não costuma curtir o tédio.

Como conquistar: tente não criticar quando ele chegar a um evento chique suado segurando o skate.

O normcore

O normcore é aquela figura que não curte especialmente a contraversão. Em geral, pode reunir características de todas as tribos e provavelmente prefere circular sem chamar tanto a atenção, seja nas roupas, no tom de voz ou nos gostos. Também conhecido como come-quieto, o normcore pode ser uma companhia coringa para tudo quanto é tipo de programa.

Como conquistar: aquela regrinha básica de não tentar mudar as pessoas vale especialmente nesse caso. Ainda que não fique claro de cara, essa pessoa tem personalidade como todos nós.

O regueiro

É o famoso paz e amor que talvez não vá prestigiar seus looks como deveria. O negócio do regueiro é, antes de mais nada, a natureza e as coisas que ela dá. Se você é do tipo workaholic, hiperativo ou muito ambicioso, vai precisar praticar a paciência com esse crush -- eventualmente, ele com você também.

Como conquistar: convide-o para com certeza se banhar na queda de uma cachoeira.

A alma da festa

O nome dessa pessoa é balada e o sobrenome é presepada. Se você for do tipo ciumento, pode não dar conta de conviver com os 78 amigos que essa figura vai encontrar no supermercado, na fila do banheiro químico, no avião ou na festa da sua família. A alma da festa faz jus à alcunha, já que tentar prendê-la vale tanto a pena quanto tentar reter o vento nas mãos.

Como conquistar: se bobear, o melhor é apenas ser você mesmo e deixar que a pessoa se sinta capitaneando a conquista. Importante, também, é não dar muito mole para essa figura acostumada com bajulação.

O ermitão

Esquisito, peculiar, excêntrico, bizarro… Pense aí em sinônimos para essa pessoa deliciosa que costuma se divertir mais dentro da própria cabeça (ou com a cara enfiada em hobbies inusuais) do que fora, na rua. O ermitão não costuma ser entusiasta de rolês lotados e de passar perrengue. Se você se amarra numa roubada, talvez ele não acompanhe sempre.

Como conquistar: só Deus sabe. Mas boa sorte!

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