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Descubra a história de restaurantes com nomes de mulheres em São Paulo

A Matilda Lanches busca representar mulheres bem resolvidas - Wellington Nemeth / Divulgação
A Matilda Lanches busca representar mulheres bem resolvidas Imagem: Wellington Nemeth / Divulgação

Cíntia Marcucci

Colaboração para o Urban Taste, em São Paulo

08/03/2019 04h00

Elas são chefs. São personagens da história paulistana. São referências a uma outra cultura. Ou são só um nome do qual os donos gostam mesmo. Escolher a marca para um restaurante ou bar é um passo muito importante e quase sempre vem recheado de histórias curiosas, que nem sempre chegam à mesa dos clientes.

O Urban Taste se aprofundou em alguns estabelecimentos com nomes femininos em São Paulo e foi atrás dessas histórias para contar, afinal, quem são essas mulheres que inspiram delícias da cidade.

*Preços, horários e endereços foram consultados em fevereiro de 2019 e podem mudar.

Carlota

Restaurante Carlota - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação
Carlota é o apelido de infância que a chef Carla Pernambuco ganhou dos irmãos. O nome carinhoso virou também o de seu restaurante autoral, aberto em setembro de 1995. A casa tem proposta de ser um pouco como Carla: descomplicada. Ela mesma diz, "um bistrô de bairro com comida boa, serviço descontraído e cozinha que mistura o conceito de comfort food com referências cosmopolitas". O Filet Wellington, servido com risoto de queijo coalho e rúcula (R$ 93), e o suflê de goiaba com calda quente de catupiry (R$ 34), que recria o Romeu e Julieta, são alguns dos pratos clássicos de lá.

Vai lá: 
Rua Sergipe, 753, Higienópolis, São Paulo.
Terça a quinta, das 12h às 15h30 e das 19h às 23h.
Sexta, das 12h às 15h30 e das 19h às 23h30.
Sábado, das 12h às 16h30 e das 19h às 23h30.
Domingo, das 12h às 16h30.
Telefone: (11) 3661-8670

Matilda Lanches

Matilda Lanches - Wellington Nemeth / Divulgação - Wellington Nemeth / Divulgação
Imagem: Wellington Nemeth / Divulgação
A hamburgueria da chef Renata Vanzetto ganhou um nome e uma cara para representar mulheres bem resolvidas. "Eu queria uma personagem. Escolhi para o logotipo uma menina mais acima do peso e feliz com o seu corpo, de maiô e comendo um hambúrguer. Inicialmente ela se chamaria Yolanda, mas na última hora decidi por Matilda mesmo", conta a chef, que abriu o local em fevereiro de 2018. No cardápio há petiscos, lanches e bebidas vegetarianos, veganos e também para os carnívoros, principalmente os que adoram combinações com frango, para comer nas mesas ou no charmoso balcão da lanchonete. O sanduíche Matilda Vietnamita (R$ 24) leva frango desfiado ao molho oriental, palitinhos de cenoura, maionese de shoyu, folhas de coentro, pimenta jalapeño, em conserva e pink picles na baguete. Já o Big Pig (R$ 29) é com pernil desfiado, creme de mostarda Dijon, cebola caramelizada, queijo e agrião na baguete.

Vai lá:
Rua Bela Cintra, 1541, Jardins, São Paulo.
Terça a sexta, das 12h às 15h e das 18h às 23h.
Sábado, das 12h às 23h.
Domingo, das 12h às 22h.
Telefone: (11) 3081-8358

Esther Rooftop

Esther Rooftop - Leo Feltran / Divulgação - Leo Feltran / Divulgação
Imagem: Leo Feltran / Divulgação
No terraço do Edifício Esther, em plena Praça da República, um bistrô apostou em drinques e na combinação de boa comida com referências históricas e culturais, além da vista privilegiada do Centro. A iniciativa foi dos chefs franceses Olivier Anquier e Benoit Mathurin, e o espaço foi aberto em agosto de 2016, com decoração inspirada nos anos 1950 e na arquitetura modernista. E o nome faz referência ao prédio. Como explica Anquier, o Edifício Esther terminou sua construção em 1947 e levou o nome da filha de Paulo de Almeida Nogueira, dono de uma importante usina de açúcar que encomendou esse prédio para ser sua sede. Esther, além de ser a filha do Paulo Nogueira, é uma rainha e heroína bíblica, muito importante na história do povo judeu. "Sempre me interessei muito pela história dos nomes de origem judaica, pelo fato da minha mãe se chamar Myriam com 'y', embora eu não tenha, até prova do contrário, origem judaica", conta. Do cardápio de verão, prove o apanhado de conchas e Jerez (R$ 55), um cozido de lambretas, mexilhões e vôngoles, num caldo de Jerez, salsão e tomilho. Para veganos e vegetarianos, uma ótima pedida são Os Incríveis Legumes da Fazenda Santa Adelaide Orgânicos (R$ 72), uma seleção dos melhores vegetais recebidos na semana, refogados no azeite. 

Vai lá:
Rua Basílio da Gama, 29, República, São Paulo.
Segunda a sexta, das 12h às 15h e as 18h às 23h.
Sábado, das 12h à 0h.
Domingo, das 12h às 17h.
Telefone: (11) 3256-1009

Arlete Bar e Mercearia

Arlete Bar - Wellington Nemeth / Divulgação - Wellington Nemeth / Divulgação
Imagem: Wellington Nemeth / Divulgação
"A história é menos romântica do que imaginam, não é o nome da minha vovozinha ou nada do tipo", conta Monica Cury, a dona do local. Ela se inspirou em um bar de Nova York chamado Rochelle's e decidiu dar um nome forte e feminino ao espaço que estava criando. "Arlete" surgiu numa conversa entre amigas no Whatsapp, e Monica escolheu por achar sonoro e com uma tipografia bonita. Aberto há poucos meses, a proposta é ser um lugar para beliscar com os amigos. O ambiente é arejado, amplo e decorado com originalidade -- repare nos azulejos exclusivos estampados com alimentos. O cardápio foi criado pelo chef Gabriel Erbella -- prove a tostada de polvo com tomate confit e aioli de páprica (R$55) --, e os drinques são assinados por Alê D'Agostino, do Apothek. 

Vai lá:
Rua Vupabussu, 101, Pinheiros, São Paulo.
Terça a sábado, das 18h à 0h.
Telefone: (11) 2495-4750

Dona Firmina Pizzaria

Dona Firmina Pizzaria - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação
Na melhor mistura de temas que o Brasil é capaz de produzir, nasceu o Dona Firmina, um restaurante e pizzaria que, veja só, homenageia as mulheres portuguesas! "É um nome que em Portugal é como Maria aqui no Brasil. Resolvi celebrar minhas raízes", explica o fundador, Maurício Sá. Hoje o grupo tem mais duas casas, uma em Pinheiros e outra no Centro. Dá para pedir uma alheira de entrada (R$ 30), completar com pizza marguerita bem tradicional (R$ 72) e comer outra bem brasileira, como a de banana com canela (R$ 72), para a sobremesa.

Vai lá:
Alameda dos Anapurus, 1491, Moema, São Paulo.
Domingo a quinta, das 18h30 às 23h30.
Sexta e sábado, das 18h30 à 0h.
Telefone: (11) 5093-0302

Casa de Francisca

O bar nasceu do desejo dos sócios de viverem em uma cidade menos impessoal. Onde existisse um espaço de convivência que pudesse proporcionar, por meio da música, da gastronomia e da arquitetura, uma relação mais humana e afetiva entre as pessoas. Francisca era o nome da moradora do primeiro imóvel onde a casa ficou por 10 anos. Hoje o misto de restaurante e espaço cultural está no prédio onde funcionou por anos a icônica Casa Bevilacqua, de instrumentos musicais, e que curiosamente se chama Palacete Teresa. O cardápio varia conforme a hora do dia. Para o almoço, há pratos por R$ 41,30 (às quintas é um nhoque de azeitonas com fonduta de queijo tulha e molho de tomates ao manjericão). Para a noite, há petiscos como o falafel da Francisca (R$ 30,50) ou os canapés de Blumenau, feitos com carne suína defumada. 

Vai lá:
Rua Quintino Bocaiúva, 22, Sé, São Paulo. 
Terça, das 11h30 às 15h. 
Quarta a sexta, das 11h30 às 15h e das 19h30 à 1h.
Sábado, das 12h às 15h30 e das 19h30 à 1h.
Telefone: (11) 3052-0547

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